quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Quiz


Você sabe que a situação do banheiro da empresa é crítica quando:
(   ) A moça da faxina não entra;
(   ) Não fica ninguém no café, ao lado da porta do banheiro;
(   ) As pessoas que abrem a porta fecham e não entram;
(   ) Tem uma máscara ao lado das toalhas de papel;
(   ) TODAS AS ANTERIORES.

Preciso dizer a resposta correta???

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Minha Carta de Natal


Prezados leitores do blog do papai, peço licença a todos vocês (bom, pelos menos às 4 ou 5 pessoas que lêem esse blog!) para utilizar desse meio de comunicação para os meus primeiros pedidos de Natal. Pedi ao papai que ele me deixasse usar o blog, afinal eu vou escrever melhor que ele. Aliás, vou fazer tudo melhor que ele! Reparem só como ele está se acostumando com a idéia. Quando ele toma um gol no videogame eu nem escuto mais ele xingar! Tudo bem, eu até vou deixá-lo ganhar algumas vezes, para fazê-lo feliz. Mas, também, o irritarei bastante. Eu sei como fazê-lo! A primeira palavra que eu vou aprender vai ser mamãe, claro, mas depois eu quero aprender “Rá-Rá”, que nem o menino amarelo, do desenho que o papai gosta e se acaba de rir. Assim, toda vez que eu aprontar com o papai vou poder dizer Rá-Rá, só pra irritá-lo. Bom, mas não é esse o motivo dessa carta. Depois eu até posso pensar em escrever outras maneiras de irritar papai.

Essa é minha primeira carta de Natal!

E eu não tenho muito o que pedir agora, afinal, sei que terei uma mãe maravilhosa e carinhosa, que vai me amar mais do que tudo nessa vida. Aliás, que Mãe Coruja! Vocês vão ver! Então eu queria pedir pela minha mamãe, que ela tenha um Natal maravilhoso, com paz e saúde. Que você saiba que eu to me mexendo aqui dentro da sua barriga (sim, esse texto é escrito por wireless, por que?) porque eu amo estar ao seu lado. E mesmo quando eu aprontar e você gritar comigo, ou me der aquele olhar que só você sabe dar, saiba que EU TE AMO! Pedi pro papai escolher uma lembrancinha para você, vamos ver se ele fez direito!

Ao vovô e vovó, ahhhh, aqui ficou fácil. Com é bom poder fazer o que eu quiser! Até galopar nos cachorros e escrever no sofá vocês vão deixar! Eu sei! Já to sentindo nos olhos de vocês. Obrigado pelo presente viu. Eu sei que vocês não esqueceram de mim! E nem é noite de Natal ainda. Para vocês eu peço saúde e paz, que vocês vivam mais uns 100 anos (é a idade de vocês agora, né? Ah, mas me dá uma força, para com esse cigarro fedido...) para me ver crescer, me dar carinho, ensinar a jogar bola e a brincar e tudo isso.

Nono e Nona, vocês são divertidos. Aliás, essa Nona só me larga para pegar minha priminha no colo. Ai fica um de cada lado! É muito legal. O Nono às vezes fala que eu nem entendo! Mas eu acho legal, ele me ensina coisas que ninguém mais sabe! Eu sei que ele me aperta, me joga, me morde, mas é tudo tão legal! Bom, vou pedir mais 100 anos para vocês também! Com mais saúde e paz (Nono, você também! Vê se come direitinho e só doce diet!).

Ao meu padrinho, bom, segundo o papai ele é um caso perdido. Papai me diz que eu vou dar um coro tão grande nele e no meu tio, que eles nem vão saber o que aconteceu. Mas eu o adoro! Eu sei que ele tem uma porção de coisas para me ensinar e vai ficar jogando e brincando comigo. Claro que ele só vai me ensinar coisas até eu ser alfabetizado, porque, depois disso, eu que vou ter que ensinar para ele! Padrinho, para você também saúde, sucesso e muito dinheiro! E que seus sonhos se realizem, tá?

Outro caso perdido é a minha madrinha. Essa eu sei porque fica falando comigo, então não é papai quem diz. Ao invés de pedir por ela, vou pedir para ela: Para de colocar essas músicas sertanejas ruim na barriga da mamãe! E nem me faça ouvir essas coisas, que eu choro! Eu quero é Rock! Mas eu sei que você gosta muito de mim e eu gosto quando você faz aquela voz maluca de “tititi” – eu me assusto! Mas eu curto! Então, para você, juízo, sucesso, que você salve um monte de animaizinhos e ganhe muito dinheiro com isso! É muito bom ver você feliz! Só não vou pedir para te dar forças, porque senão você mata uns 3 ou 4 por aí!

Titios e Titias, o que pedir para vocês que estarão sempre do meu lado e me darão todo carinho, mimo e atenção? Bom, que vocês continuem me dando tudo isso! E muito obrigado, muita luz, paz, saúde e sucesso. E pra minha priminha, bom, que você tenha paciência para me ensinar um monte de coisas, que você corra atrás dos seus sonhos e faça aquilo que te deixa feliz! Eu fico torcendo por você!

Tenho que pedir ainda pela Bisa, pelas titias-vovós, pelos primões (e eu sei que tem uma prima que fala que vai se vingar de mim, pelo tanto que papai zoou ela! Mas ela não vai conseguir! Ela vai me adorar e fazer tudo que eu quero! Coitada, vou me aproveitar dela! hihihi), pelos amigos e amigas do papai e da mamãe (né, pai? Você falou que tem um tio que vai me dar um toques mais para frente!). Enfim, a todos vocês que estão torcendo por mim, me dando carinho e me acompanhando, peço saúde, luz, paz, harmonia, sucesso e alegria!

Papai, não esqueci você! Que você consiga realizar seus projetos: no prazo, custo e qualidade esperados! Paciência e me ensina tudo que você sabe, tá! Paz, saúde e aquela coisa toda!

FELIZ NATAL A TODOS E UM 2011 REPLETO DE ENERGIAS POSITIVAS, REALIZAÇÕES, SAÚDE E UM BEBÊ NOVO: EU!!!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Where is the Marijuana?


Genética. Só pode ser isso. E, no meu caso, acho que a carga genética vem dos dois lados.

Fatos:

  • Se há 100 pessoas andando na rua – entre elas meu pai – e aparece um bêbado, adivinha em quem ele vai direto??? No meu pai!

  • Já com a minha mãe a história é diferente. Se ela entra no banco e parar por 1 minuto na fila, a velhinha (ou velhinho) ao seu lado vai contar sobre toda a vida dela, mostrar fotos da família, falar da última cirurgia, sobre o bairro, o time que torce, remédios para unha encravada e por aí vai.

Talvez, se eu fosse menos preguiçoso, descobriria que isso já acontecia com meus antepassados. O pessoal da Itália, provavelmente, há muitos anos atrás, ao andar pela rua era parado por algum menestrel, que cismava em cantar os feitos das guerreiras anãs lésbicas do norte, na batalha contras as sangrentas criaturas-serpentes-aquáticas do oceano! Devia ser algo muito parecido com o Chatotorix, o Bardo, nas histórias do Asterix. Só pode!

Se for para pesquisar o pessoal do Brasil, então, nem se fale, devo ter tido alguma tatatataravó índia que ficava com um português chato na cola dela querendo trocar o colar dela por uma porra de um espelhinho!

Enfim, e como eu disse, trata-se de carga genética, portanto eu não iria escapar. Os bêbados não só vem direto em mim, como vão contar a história da família, mostrar fotos, falar da cirrose, da hemorróida ou qualquer coisa assim. Sim, eu atraio esse tipo de papo divertido! Vide o post “Conversas de Bebum”. E se estiver toda a família junta, a coisa é pior!

Era um Sábado ou Domingo à noite (acho que umas 18 ou 19h), há uns 16 anos atrás, em uma das mais movimentadas avenidas da Zona Norte. Quais as chances de você chegar com o carro, com toda família, parar em frente ao apartamento para descarregar e, do nada, surgir um rapaz e um bêbado correndo atrás dele com um cano de ferro nas mãos??? E parando todo o trânsito da avenida! Pois é, no nosso caso não só a chance é de 100%, como o bêbado cansa de correr atrás do cara e decide sentar o cano de ferro no capo do carro! Preciso falar mais alguma coisa? (aí foi nossa vez de correr atrás do bêbado... Legal, se alguém tivesse com um extintor ou uma torta de creme nas mãos dava pra montar um esquete para os trapalhões! Deixa pra lá...).

Semana passada, saindo tarde da última aula do MBA (ufa! Isso explica a ausência de posts! Mas ainda falta o TCC...), com mais dois amigos, aparece um tiozinho empurrando um carrinho de mão. 22:30. Três caras na rua. E o bêbado chegando com o carrinho. No que ele para do lado dos três, dá um risada e diz:

- Olha a roda que eu fiz pro meu carrinho!!! Essa não fura e não quebra neeeeeeem fodendo! Èéééé, tá pensando o quê? Bla-bla-bla...

Não tinha porque ficar dando trela pro bebum, mas acho que teve alguém no grupo, que não eu, que ainda soltou um: Legal, hein? (não foi? Uma nota para adivinhar, Maestro Zezinho, no 3, 2, 1...).

Ainda lembro um trabalho que fomos fazer no Centro Cultural. Colegial. Turma grande. Todo mundo de busão e metrô. Na volta, paramos em Santana para esperar o ônibus com as meninas. Sobrei eu, um grande amigo e mais duas meninas. Bêbado chega perto. Para. Olha. Olha de novo. Ajeita-se. E solta a perola, que utilizamos por muitos anos:

- Pega no cajado roliço!

Eu sei que isso é um blog de família, mas a frase foi essa! Ainda bem que o ônibus chegou logo a seguir.

Mas acho que a pior (ou a melhor, depende do referencial) aconteceu há duas semanas atrás. Festa da família. Pessoal reunido. Apartamento de 3 primões que estão morando em São Paulo. Festa tranqüila, diga-se de passagem. Sem música, pessoal light. Comida boa! Tudo ótimo. Só faltou refrigerante normal, porque acho que acabei com eles muito rápido! (#prontofalei. Só tinha cerveja, pô! rs). Lá pras 22h e tanto batem na porta. Eu do outro lado só vendo a cena. Já achei estranho, afinal a primeira coisa que você pensa é que vieram reclamar do barulho. Mas que barulho???

Porta aberta e - a partir de agora, fica a versão do pessoal ao lado da porta, eu só acompanhei a cara de perplexidade e espanto – do outro lado um rapaz, falando inglês*:

- Boa-noite. Alguém fala inglês?

- Sim, pois não! Respondeu outro dos meus primos.

- Então, é o seguinte, eu sou inglês, vim da Inglaterra.

- Humhum...

- E estamos fazendo uma festinha, aqui, no apartamento do lado.

- Certo.

- Então, a gente ficou sem estoque aqui.

- Hein?

- Alguém aí fuma?

- Sim, mas...

- Então, acabou a nossa maconha. Vocês não podem arrumar alguma aí pra gente.


É, não tem jeito... Nem preciso falar que ao lado da porta estava meu pai, né???



P.S.: Claro que não tinha maconha! Eu disse: O Blog é de respeito... E a família também!


Dedico esse post aos meus maravilhosos primos – e aos seus pais, claro! - e, principalmente, a Pri mais velha, em sua nova jornada: Pri, você é fantástica e não tenho dúvidas que se dará bem aqui em São Paulo, em Santa Catarina, na Bahia ou no Marrocos! Que bom ter alguém como você, que acredita e briga pelos seus sonhos, tem o pé no chão e que só merece sucesso! Boa-Sorte no seu novo trio-elétrico! (Brincadeira! Desculpa! Não resisti!)

Feliz Natal para vocês!!


* Traduzido, livremente, do inglês, pelo pessoal da porta.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Fim dos Tempos



 Sim! Acaba, aqui, uma era. Não que eu tenha tido graaaaandes conquistas nos videogames, mas desde os 3 anos de idade treinando, para ganharem de mim nunca foi fácil! Por dois motivos 

1)      Modéstia à merda: Eu sou Bom! E quando eu sou mau, sou melhor ainda!

2)      Eu sou chato pacas! Ganhar de mim – antigamente, tá! Agora mudou... um pouco – era uma coisa chata, porque você ouvia que fui roubado; ou porque eu queria revanche; ou o controle tava quebrado (e estava mesmo!); ou, ainda, sem querer, eu já esbarrei no reset durante as partidas. Pronto! Confesso! Foi passado!

Aos 3 anos ganhei meu Atari e eu já jogava antes disso, no Atari do meu Tio. Com primos e um tio muito maiores e mais velhos que eu (nunca melhores! Rá!), era complicado jogar. Claro que eu só perdia! Ou melhor, normalmente eu só ganhava quando deixavam. E, normalmente, só meu pai e minha mãe deixavam (gente, agora eu sei a verdade! Bom, pelo menos até eu pegar a manha no Boliche do Atari, né pai? E isso explica porque nunca gostei daquela porcaria de Megamania: Vocês só ganhavam de mim!), o resto não tinha dó. Confesso que até por conta disso me tornei, hum, um pouco competitivo... Só um pouco. E com isso eu joguei horas... E treinei... Treinei Tênis até dar “quebra espinhas” com precisão. Treinei Decathlon até as palmas das mãos ficarem repletas de bolhas (e muitos controles estourados, que eu mesmo arrumava depois de um tempo!). Treinei ET até... Bom, ET era muito fácil, e acho que só eu joguei aquele negócio até o fim.


 Isso era Decathlon! Sim, esse aí é um corredor e ali em cima a torcida (olha a carinha deles!). Use a imaginação, caramba!


Claro que tive oportunidade de me vingar nos filhos dos primos! Mas isso é outra história. Além, é claro, das surras que apliquei na minha irmã mais nova, para praticar. Desculpe irmã, eu te disse: Smurfs, no Atari, era coisa pra macho!

Enfim, depois do Atari – aos 7 anos, mais ou menos - veio o velho e bom MSX, da Gradiente. Claro que aí começou minha paixão pela informática, mas os jogos ainda eram o objetivo principal. Era uma maravilha juntar os amigos em volta do computador, escolher um jogo, dar o comando run e... Pedir silêncio, que a gente devia ir lá pra fora jogar bola enquanto a fita cassete carregava o jogo. E porta fechada para não atrapalhar! Depois de trinta minutos carregando tudo, a gente voltava, jogava 15 minutos e decidia mudar de jogo. Bons tempos! O MSX não podia ser considerado um fator de sedentarismo. Eu mais jogava bola esperando os loadings, do que qualquer outra coisa. Pelo menos até o advento do disquetão! Louvado seja!

Aos 11 descobri que a minha tão amada locadora de filmes (conto essa história depois, também!) estava alugando um Mega Drive. Eu me lembro que quando eu consegui convencer meus pais a alugarem (o que demorou uma semana, falando todo dia, durante umas 8 horas por dia!), eu peguei Bare Knuckles (para os íntimos, em japonês! A maioria o conhece como Streets of Rage) e Golden Axe. A abertura do Bare Knuckels foi uma das coisas mais emocionantes da minha vida! Que gráficos eram aqueles??? E aquela cor laranja??? Videogames não eram só 16 ou 32 cores???? O Mega alugado vinha só com um controle e com os amigos em casa já dei um jeito de usar um daqueles controles do Atari, com dois botões, no Mega Drive. Tudo bem! o cara só tinha o botão de soco! A primeira vez que ele apertava o botão já “chamava a polícia”! (Se você jogou, sabe do que estou falando). Se tivesse que pular, já era! O cara do controle do Mega tinha que arremessar o cara do controle do Atari. E rezar pra ele não morrer e cair em pé! (Era só colocar pra cima, pô!).

 Esse foi o meu primeiro final de jogo decente, onde as pessoas, efetivamente, pareciam pessoas!

Demorou um tempo até meu pai comprar o Mega para mim (depois de uma campanha “Não esqueça meu Mega Drive”, que durou uns 2 meses). Mesmo o videogame instalado no quarto dos meus pais, acho que o sossego de não ter de me ouvir falar nisso por um tempo foi um grande alívio! Isso, ou o fato de eu ter alugado um jogo chamado Devil Crash – o melhor pinball que já joguei na vida – pelo qual meu pai ficou apaixonado! (E zerou! Acho que tem alguma coisa genética aí no meio...)

Depois disso veio Sega CD (e como eu perdi horas e horas fazendo videoclipes do C+C Music Factory e colocando armadilhas na casa em Night Trap. Eu e mais os outros 20 proprietário de uma Sega CD. Pelo menos não comprei um 32X!), SuperNES (foram tantos jogos... Lembro ainda da jogabilidade do Blackthorne, horas de Sim City e o velho e bom Mario World. Sem contar o FIFA com 5 pessoas no mesmo time), Sega Saturn (nesse eu tenho o World Wide Soccer, na época um clássico! E o velho e bom Puzzle Fighters)... Nintendo 64 (Super Star Soccer Deluxe!!! Wave Racer 64!!! E o 007!!!)...

Em um final de semana na praia – um 1º de Maio – eu tive certeza de que amor à primeira era possível! Eu vi e joguei Final Fantasy VII no Playstation. Aquela abertura e os filmes em Computação Gráfica, até hoje, são coisas que me deixam de boca aberta. Voltando para São Paulo, bora comprar um PS! E assim foi com o PS2, Game Boy, Game Gear... Todos funcionando até hoje. Sem contar nos novos “brinquedos”, meu bom Xbox 360 (em sua 2ª ressureição!) e o novo membro: PS3, da D. Baratinha (se eu falar que é meu, apanho!).

Pensei que após tanto tempo de experiência e bons serviços prestados aos videogames eu estivesse pronto para os próximos lançamentos... Ledo engano... Aqui nasce minha derrocada... O dia? 18 de novembro de 2010.



Fim da Parte 1. (E da minha Vitoriosa história...)