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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Minha Carta de Natal


Prezados leitores do blog do papai, peço licença a todos vocês (bom, pelos menos às 4 ou 5 pessoas que lêem esse blog!) para utilizar desse meio de comunicação para os meus primeiros pedidos de Natal. Pedi ao papai que ele me deixasse usar o blog, afinal eu vou escrever melhor que ele. Aliás, vou fazer tudo melhor que ele! Reparem só como ele está se acostumando com a idéia. Quando ele toma um gol no videogame eu nem escuto mais ele xingar! Tudo bem, eu até vou deixá-lo ganhar algumas vezes, para fazê-lo feliz. Mas, também, o irritarei bastante. Eu sei como fazê-lo! A primeira palavra que eu vou aprender vai ser mamãe, claro, mas depois eu quero aprender “Rá-Rá”, que nem o menino amarelo, do desenho que o papai gosta e se acaba de rir. Assim, toda vez que eu aprontar com o papai vou poder dizer Rá-Rá, só pra irritá-lo. Bom, mas não é esse o motivo dessa carta. Depois eu até posso pensar em escrever outras maneiras de irritar papai.

Essa é minha primeira carta de Natal!

E eu não tenho muito o que pedir agora, afinal, sei que terei uma mãe maravilhosa e carinhosa, que vai me amar mais do que tudo nessa vida. Aliás, que Mãe Coruja! Vocês vão ver! Então eu queria pedir pela minha mamãe, que ela tenha um Natal maravilhoso, com paz e saúde. Que você saiba que eu to me mexendo aqui dentro da sua barriga (sim, esse texto é escrito por wireless, por que?) porque eu amo estar ao seu lado. E mesmo quando eu aprontar e você gritar comigo, ou me der aquele olhar que só você sabe dar, saiba que EU TE AMO! Pedi pro papai escolher uma lembrancinha para você, vamos ver se ele fez direito!

Ao vovô e vovó, ahhhh, aqui ficou fácil. Com é bom poder fazer o que eu quiser! Até galopar nos cachorros e escrever no sofá vocês vão deixar! Eu sei! Já to sentindo nos olhos de vocês. Obrigado pelo presente viu. Eu sei que vocês não esqueceram de mim! E nem é noite de Natal ainda. Para vocês eu peço saúde e paz, que vocês vivam mais uns 100 anos (é a idade de vocês agora, né? Ah, mas me dá uma força, para com esse cigarro fedido...) para me ver crescer, me dar carinho, ensinar a jogar bola e a brincar e tudo isso.

Nono e Nona, vocês são divertidos. Aliás, essa Nona só me larga para pegar minha priminha no colo. Ai fica um de cada lado! É muito legal. O Nono às vezes fala que eu nem entendo! Mas eu acho legal, ele me ensina coisas que ninguém mais sabe! Eu sei que ele me aperta, me joga, me morde, mas é tudo tão legal! Bom, vou pedir mais 100 anos para vocês também! Com mais saúde e paz (Nono, você também! Vê se come direitinho e só doce diet!).

Ao meu padrinho, bom, segundo o papai ele é um caso perdido. Papai me diz que eu vou dar um coro tão grande nele e no meu tio, que eles nem vão saber o que aconteceu. Mas eu o adoro! Eu sei que ele tem uma porção de coisas para me ensinar e vai ficar jogando e brincando comigo. Claro que ele só vai me ensinar coisas até eu ser alfabetizado, porque, depois disso, eu que vou ter que ensinar para ele! Padrinho, para você também saúde, sucesso e muito dinheiro! E que seus sonhos se realizem, tá?

Outro caso perdido é a minha madrinha. Essa eu sei porque fica falando comigo, então não é papai quem diz. Ao invés de pedir por ela, vou pedir para ela: Para de colocar essas músicas sertanejas ruim na barriga da mamãe! E nem me faça ouvir essas coisas, que eu choro! Eu quero é Rock! Mas eu sei que você gosta muito de mim e eu gosto quando você faz aquela voz maluca de “tititi” – eu me assusto! Mas eu curto! Então, para você, juízo, sucesso, que você salve um monte de animaizinhos e ganhe muito dinheiro com isso! É muito bom ver você feliz! Só não vou pedir para te dar forças, porque senão você mata uns 3 ou 4 por aí!

Titios e Titias, o que pedir para vocês que estarão sempre do meu lado e me darão todo carinho, mimo e atenção? Bom, que vocês continuem me dando tudo isso! E muito obrigado, muita luz, paz, saúde e sucesso. E pra minha priminha, bom, que você tenha paciência para me ensinar um monte de coisas, que você corra atrás dos seus sonhos e faça aquilo que te deixa feliz! Eu fico torcendo por você!

Tenho que pedir ainda pela Bisa, pelas titias-vovós, pelos primões (e eu sei que tem uma prima que fala que vai se vingar de mim, pelo tanto que papai zoou ela! Mas ela não vai conseguir! Ela vai me adorar e fazer tudo que eu quero! Coitada, vou me aproveitar dela! hihihi), pelos amigos e amigas do papai e da mamãe (né, pai? Você falou que tem um tio que vai me dar um toques mais para frente!). Enfim, a todos vocês que estão torcendo por mim, me dando carinho e me acompanhando, peço saúde, luz, paz, harmonia, sucesso e alegria!

Papai, não esqueci você! Que você consiga realizar seus projetos: no prazo, custo e qualidade esperados! Paciência e me ensina tudo que você sabe, tá! Paz, saúde e aquela coisa toda!

FELIZ NATAL A TODOS E UM 2011 REPLETO DE ENERGIAS POSITIVAS, REALIZAÇÕES, SAÚDE E UM BEBÊ NOVO: EU!!!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Where is the Marijuana?


Genética. Só pode ser isso. E, no meu caso, acho que a carga genética vem dos dois lados.

Fatos:

  • Se há 100 pessoas andando na rua – entre elas meu pai – e aparece um bêbado, adivinha em quem ele vai direto??? No meu pai!

  • Já com a minha mãe a história é diferente. Se ela entra no banco e parar por 1 minuto na fila, a velhinha (ou velhinho) ao seu lado vai contar sobre toda a vida dela, mostrar fotos da família, falar da última cirurgia, sobre o bairro, o time que torce, remédios para unha encravada e por aí vai.

Talvez, se eu fosse menos preguiçoso, descobriria que isso já acontecia com meus antepassados. O pessoal da Itália, provavelmente, há muitos anos atrás, ao andar pela rua era parado por algum menestrel, que cismava em cantar os feitos das guerreiras anãs lésbicas do norte, na batalha contras as sangrentas criaturas-serpentes-aquáticas do oceano! Devia ser algo muito parecido com o Chatotorix, o Bardo, nas histórias do Asterix. Só pode!

Se for para pesquisar o pessoal do Brasil, então, nem se fale, devo ter tido alguma tatatataravó índia que ficava com um português chato na cola dela querendo trocar o colar dela por uma porra de um espelhinho!

Enfim, e como eu disse, trata-se de carga genética, portanto eu não iria escapar. Os bêbados não só vem direto em mim, como vão contar a história da família, mostrar fotos, falar da cirrose, da hemorróida ou qualquer coisa assim. Sim, eu atraio esse tipo de papo divertido! Vide o post “Conversas de Bebum”. E se estiver toda a família junta, a coisa é pior!

Era um Sábado ou Domingo à noite (acho que umas 18 ou 19h), há uns 16 anos atrás, em uma das mais movimentadas avenidas da Zona Norte. Quais as chances de você chegar com o carro, com toda família, parar em frente ao apartamento para descarregar e, do nada, surgir um rapaz e um bêbado correndo atrás dele com um cano de ferro nas mãos??? E parando todo o trânsito da avenida! Pois é, no nosso caso não só a chance é de 100%, como o bêbado cansa de correr atrás do cara e decide sentar o cano de ferro no capo do carro! Preciso falar mais alguma coisa? (aí foi nossa vez de correr atrás do bêbado... Legal, se alguém tivesse com um extintor ou uma torta de creme nas mãos dava pra montar um esquete para os trapalhões! Deixa pra lá...).

Semana passada, saindo tarde da última aula do MBA (ufa! Isso explica a ausência de posts! Mas ainda falta o TCC...), com mais dois amigos, aparece um tiozinho empurrando um carrinho de mão. 22:30. Três caras na rua. E o bêbado chegando com o carrinho. No que ele para do lado dos três, dá um risada e diz:

- Olha a roda que eu fiz pro meu carrinho!!! Essa não fura e não quebra neeeeeeem fodendo! Èéééé, tá pensando o quê? Bla-bla-bla...

Não tinha porque ficar dando trela pro bebum, mas acho que teve alguém no grupo, que não eu, que ainda soltou um: Legal, hein? (não foi? Uma nota para adivinhar, Maestro Zezinho, no 3, 2, 1...).

Ainda lembro um trabalho que fomos fazer no Centro Cultural. Colegial. Turma grande. Todo mundo de busão e metrô. Na volta, paramos em Santana para esperar o ônibus com as meninas. Sobrei eu, um grande amigo e mais duas meninas. Bêbado chega perto. Para. Olha. Olha de novo. Ajeita-se. E solta a perola, que utilizamos por muitos anos:

- Pega no cajado roliço!

Eu sei que isso é um blog de família, mas a frase foi essa! Ainda bem que o ônibus chegou logo a seguir.

Mas acho que a pior (ou a melhor, depende do referencial) aconteceu há duas semanas atrás. Festa da família. Pessoal reunido. Apartamento de 3 primões que estão morando em São Paulo. Festa tranqüila, diga-se de passagem. Sem música, pessoal light. Comida boa! Tudo ótimo. Só faltou refrigerante normal, porque acho que acabei com eles muito rápido! (#prontofalei. Só tinha cerveja, pô! rs). Lá pras 22h e tanto batem na porta. Eu do outro lado só vendo a cena. Já achei estranho, afinal a primeira coisa que você pensa é que vieram reclamar do barulho. Mas que barulho???

Porta aberta e - a partir de agora, fica a versão do pessoal ao lado da porta, eu só acompanhei a cara de perplexidade e espanto – do outro lado um rapaz, falando inglês*:

- Boa-noite. Alguém fala inglês?

- Sim, pois não! Respondeu outro dos meus primos.

- Então, é o seguinte, eu sou inglês, vim da Inglaterra.

- Humhum...

- E estamos fazendo uma festinha, aqui, no apartamento do lado.

- Certo.

- Então, a gente ficou sem estoque aqui.

- Hein?

- Alguém aí fuma?

- Sim, mas...

- Então, acabou a nossa maconha. Vocês não podem arrumar alguma aí pra gente.


É, não tem jeito... Nem preciso falar que ao lado da porta estava meu pai, né???



P.S.: Claro que não tinha maconha! Eu disse: O Blog é de respeito... E a família também!


Dedico esse post aos meus maravilhosos primos – e aos seus pais, claro! - e, principalmente, a Pri mais velha, em sua nova jornada: Pri, você é fantástica e não tenho dúvidas que se dará bem aqui em São Paulo, em Santa Catarina, na Bahia ou no Marrocos! Que bom ter alguém como você, que acredita e briga pelos seus sonhos, tem o pé no chão e que só merece sucesso! Boa-Sorte no seu novo trio-elétrico! (Brincadeira! Desculpa! Não resisti!)

Feliz Natal para vocês!!


* Traduzido, livremente, do inglês, pelo pessoal da porta.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Influências

Blog. Tai, demorei bastante para ter a certeza de que o que eu quero é realmente escrever. Não só escrever para mim, mas escrever para as pessoas. Para você, que lê esse texto agora!

Então, como de praxe, acho que vale a pena algumas apresentações. A começar pela localização: “Planeta: Terra. Cidade: Tókio. Como em todas as metrópoles deste planeta, Tóquio...”. Err... Na verdade é São Paulo, mesmo... Centro... Expandido pelo menos! E com isso temos a primeira constatação: Sim, espere referências a programas de TV, Séries, Desenhos e Leite de Caixinha (“Porque eu me amarro em Leite de Caixinha!”). Desenhos dos anos 80 e 90 (até porque fica chato eu assumir que conheço nome dos Pokémons, ou pelo menos 5 dos Aliens em que o Ben 10 se transforma... Pelo menos, por enquanto, sem a desculpa de ter um filho! Mas sim, já estou trabalhando nessa desculpa...).

Espere muitas referências a filmes, principalmente aos Clássicos. Bom, aos meus clássicos pelo menos. Filmes como: Goonies, História Sem Fim, Gremlins, E.T., Alien – o oitavo passageiro, Clube dos Cinco e por aí vai... E isso só na década de 80! Não vou esquecer dos filmes novos, mas esses eu ainda não decorei as falas... Ainda!

Musicalmente: Rock! Sempre que possível... Bandas como Legião Urbana, Pearl Jam, Beatles, Paralamas do Sucesso, B-52’s, Biquíni Cavadão, entre outros, farão parte da trilha desse Blog. Claro que tem vezes que, dada a situação, o máximo que consigo pensar para acompanhar o que está escrito é um Mamonas Assassinas, mas tudo bem... Horas falando sério, horas brincando, horas contando sobre algum fato ocorrido, esta será a trilha sonora.

Na literatura, sem sombra de dúvida, Paulo Coelho... Calma! Mentira! Pequeno teste social! Espero que não parem de ler esse post depois dessa brincadeira (e para você, fã do Paulo Coelho, que se sentiu ofendido, não precisa continuar lendo, tá?). Li quase tudo do Luiz Fernando Veríssimo, aliás, sou fã desde a época em que ele e os Cassetas eram redatores do extinto TV Pirata. Se eu conseguir passar um-doze avos do que eu mais gosto nos textos do Veríssimo, nesse blog, me dou por satisfeito. Gosto muito dos textos do Marcelo Rubens Paiva. Para avacalhar vale ainda o José Simão, nada como um humor non sense, vez por outra. Confesso que li toda a saga Harry Potter e gostei muito... Enfim, o assunto interessou, não importa o autor, leio (mas não consegui ler Paulo Coelho). Vale uma última influência. Acredito que por conta dos textos desse cara, fiquei com vontade de escrever: Rob Gordon. Não conhece? Visita lá: http://www.champ-vinyl.blogspot.com/. Sem dúvida foi ele o grande responsável por mostrar que talento, bom-humor e blog podem co-existir (não sei se pacificamente...).

E, claro, não poderia deixar de fora os games! Desde a época do Atari e Odissey, até o Xbox 360 e PS3, passando por Super Nintendo, Mega Drive, Sega CD e por aí vai! Algumas das histórias serão para me lembrar de como era fácil aquela época e que saudades eu sinto. Outras serão para afirmar: Ainda bem que tudo aquilo já passou! Jogar Pelé Soccer – 3 x 3 – no Atari, não tem comparação com jogar Fifa11 no PS3.

Por fim, as pessoas. E aqui, nesse campo, os agradecimentos e influências seriam tantos, que eu cometeria muitas injustiças. Desde pais, irmãos, padrinhos, primos, esposa e amigos, até os colegas e cachorros que o tempo acabou levando.

Quanto ao resto... Bom, acho que o resto os textos vão dizendo por si só: como sou, quem sou, onde moro... Detalhes...

A todas as influências aí de cima, do texto: Meus sinceros Agradecimentos!