quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Fim dos Tempos (Parte II)

(Episode One Here)

Se minha derrocada começou no dia 18 de novembro de 2010, eu só fui ter a certeza dela dois dias depois.

Da nova geração de videogames eu jogo todos. Jogo, também, o Wii. Comprei um, há uns 2 anos atrás, mas na separação ele acabou ficando e eu fui. Sim, tive de abrir mão do Wii durante a separação. Quando falei para minha Mãe que eu iria me casar, ela quis manter o Wii com ela. Portanto, me separei dos meus pais e perdi o Wii (que na verdade eu “comprei pra minha Mãe”). O Wii chegou e eu estava em férias – tanto do trabalho, quanto da faculdade – e foi uma festa! Eram 10h da manhã, de uma sexta-feira, quando o SEDEX tocou a campainha e entregou o Wii. Eu instalei o videogame em 25 minutos (aliás, lembro dos dias em que ganhei/comprei cada um dos meu videogames. Não a data! Só o dia da semana e como foi... Eu não sou o Rain man! Sério!).


Uma breve pausa para você que não me conhece: 25 minutos???? Sim! Eu sou o tipo de pessoa que gosta de “curtir” cada minuto da abertura de um “brinquedo” novo. Eu tiro tudo da caixa. Leio o manual (no caso dos videogames é uma rápida folheada), separo cada peça/fio e aí, sim, vou montando-o com toda calma e cuidado do mundo. Mesmo que eu esteja louco para jogar / usar. Ahhh, o cheirinho de videogame tirado do plástico: Não tem preço. E não importa com que cartão você paga!


As 10h e 30 min. eu comecei a jogar. Joguei sozinho. Joguei com a minha mãe. Minha prima veio jogar à tarde. Em suma, parei para o almoço e janta, e só fui desligar o Wii às 22h, quando eu já não sentia meus braços... Nem minhas pernas. O dia seguinte foi ainda pior! O sofrimento. A dor. O analgésico... Ahhhh. Agradeço ao São Tandrilax pela Graça Alcançada.

E não pense que videogame e exercícios físicos são coisas de agora! Em algum lugar do armário eu ainda devo ter a esteira (ou tapete, chame como quiser, o nome é Power Pad. É, eu também descobri isso agora no Google) do Nintendinho 8-bits guardada. Ela vinha com um jogo de olimpíadas e você tinha de correr, pressionando os botões com os pés ou pulando. Era uma questão muito mais de timing do que de condicionamento físico, então quebrei muitos recordes dos 100m rasos nesse jogo (chupa, Usain Bolt!). Essa esteira é a avó daquelas de dança que vieram mais tarde e, sim, eu também as tenho guardadas em algum lugar do armário.

É, meu amigo, isso era um Power Pad!

Enfim, mesmo com toda essa movimentação eu ainda sou era sou (!) bom no Wii! Ok, eu perco perdia pra D. Baratinha no 3 Points Contest, do Wii Resort (a mulher é praticamente a Magic Paula!), o Recorde é ERA dela! (sim, a coisa é rápida, antes do post ficar pronto o recorde voltou pra mim! Bwahaha!!!). Portanto, voltei ao meu lugar: o topo! (modéstia mode: on). Ainda tem um recorde de boliche  - com 100 pinos - que estamos (Eu e D. Baratinha) para quebrar, mas é só uma questão de tempo...


O fatídico dia 18/11/2010 foi o lançamento brasileiro do Kinect. Caso você não saiba o que é isso, ou tenha ouvido falar de um tal Projeto Natal, ele é um periférico do Xbox 360, montado sobre um conjunto de câmeras, motores e microfones, que consegue capturar o movimento das pessoas e passar para o videogames. “Como, Bial?”. Ok, em outras palavras: você quer jogar corrida? Então corra. O jogo exige um salto? Então salte! Tem que dançar? Adivinha, Bidú: Dance!

 Esse é o Kinect. Aceitamos doações.

Antes que você se pergunte se eu comprei o Kinect, não, eu não comprei. Por dois motivos: o primeiro, eu não sei se tenho espaço no apartamento para isso. Segundo, não sei se o prédio está preparado para abalo sísmico. Imagine um jogo em que eu tenha que correr 110m com barreiras. Imagine a vizinha do andar de baixo. Tudo ia começar com a Tia do nono andar, assistindo a novela da Globo, com um copo de água na mesinha, ao lado do sofá. De repente ela nota que a água começa a vibrar... O copo treme... Os lustres tremem! Das duas uma: Ou ela é vizinha de um Tiranossauro Rex ou o prédio foi construído em cima de uma placa tectônica que ninguém tinha encontrado, certo? Não, Tia, é só o gordinho do décimo jogando seu Kinect!

No lançamento meu cunhado-irmão-early-adopter-non-sense (obrigado pelas duas últimas partes!) já tinha comprado o Kinect. Mesmo gripado - e após inúmeros sms - decidi que era hora de conhecer o “bichinho”, ciente de que esse primeiro encontro custaria mais do que algumas horas, talvez minha alma (sim, se fosse legal eu teria que vendê-la para poder comprar um!).

Bem, é LEGAL! Se a primeira impressão é a que fica, você realmente começa em outro mundo. O simples fato de selecionar o jogo, navegar em menus e começar a rodar o DVD sem o uso de controles é muuuuito legal. Para pausar o jogo você mantém o braço aberto em 45º. E não é que o bichinho entende? Navegação legal, reconhecimento legal, agora só faltava o jogo... E foi aí que caiu meu império. Em uma simples corrida de cem metros... (chupa, eu!)

Um comentário:

Anônimo disse...

Espera só a Dona Baratinha estar inspirada q vc vai perder seu record. Pq, ela já quebrou um uma vez, não é difícil quebrar outro. Uahahahahahaha